As pesquisas indicam que o choro costuma seguir a curva de desenvolvimento das crianças nos primeiros meses de vida. Ele geralmente aumenta por volta de 2 a 3 semanas de idade, tem seu auge entre 6 e 8 semanas e depois melhora, alcançando a fase mais tranquila com uns 4 meses.
A experiência mostra ainda que os bebês choram mais no fim da tarde e comecinho da noite, quando precisam botar para fora a "tensão" das intensas experiências e aprendizados do dia.
O choro que não pára normalmente é sinal de algum desconforto, como fome, sede, frio, calor ou cansaço. Pode ser também simplesmente vontade de um colo, carinho ou aconchego da mãe.
"Nestas horas, os pais precisam ter paciência para investigar cada uma das causas sem entrar em pânico", observa o pediatra Fábio R. Picchi Martins, que integra a equipe dos Hospitais Santa Catarina e Sírio Libanês, em São Paulo. O médico aponta um fato interessante: quanto maior a ansiedade dos pais com os cuidados com o bebê, maior é a irritabilidade ou a frequência de choro.
O que não quer dizer que alguns bebês não chorem por horas a fio apesar da presença e da tranquilidade de quem cuida. Nesses casos, geralmente o vilão é a cólica, uma condição ainda misteriosa para a ciência e, infelizmente, sem solução definitiva.
Em situações muito agudas de cólica, pediatras podem prescrever medicação para aliviar o incômodo do bebê. Se você acredita que esse possa ser o caso do seu filho, converse com o médico antes de dar qualquer coisa por conta própria (nem os famosos chazinhos).
Leia o artigo: "Saiba Por que os bebês choram tanto"
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