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3 jeitos de relaxar em instantes

 Em cinco minutos é possível colocar em prática algumas ideias que te ajudarão a aliviar a tensão em qualquer lugar.

Shhh...

"Exames de imagem do cérebro mostraram que quando você fica em silêncio, concentrada na respiração, ocorre uma redução dos neurônios da amígdala cerebral, área ligada à ansiedade e ao stress", avisa o neurocirurgião Koshiro Nishikuni. Mas não basta fechar a boca enquanto a bagunça rola em volta. Saia cinco minutos, procure um lugar tranquilo, dê uma volta.

Toque os lábios

Eles são dotados de terminações nervosas que ativam o sistema nervoso parassimpático e propagam ondas calmantes pelo corpo. É por isso que comer e beijar têm poder tranquilizante, entendeu?

Tire o sapato

Como os pés são repletos de terminações nervosas, pisar descalça no chão ou massageá-los energiza e equilibra o organismo, todo representado por pontos sensíveis na planta e nos dedos. Ao chegar em casa, no auge do stress no trabalho, durante uma viagem longa, liberte seus pés e relaxe.

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Pare de espichar o olho para as conquistas alheias

 Frases do tipo: "Você viu o carro novo dela?" ou "Além de linda, tem um marido tão romântico!" são comuns. Todas nós já escutamos e até falamos coisas semelhantes vez ou outra. Por trás desses comentários existe, mesmo que inconscientemente, uma comparação com nossas próprias conquistas. "Utilizar exemplos de vida que deram certo como parâmetro é da natureza humana. Dessa forma, nos sentimos mais confiantes e determinadas para buscar o sucesso, pois sentimos que ele é possível", explica a psiquiatra Simone Soares.

No entanto, existe uma linha muito tênue que separa esse sentimento de admiração, que inspira e impulsiona, da inveja. "Quando ela entra em cena, começamos a enxergar somente o que o outro possui", afirma a psicóloga clínica Mônica Hilgendorff. Para reverter o processo, que nos deixa com a sensação de estar sempre em desvantagem, é preciso reajustar o foco das atenções. No lugar de espichar o olho para as conquistas alheias, por que não usar a energia para melhorar a sua própria vida? Dar início a essa mudança positiva exige reflexão e força de vontade. No entanto, algumas dicas práticas podem ajudá-la. Veja a seguir, comece a cuidar do seu jardim e prepare-se para dias mais floridos!

Analise bem o terreno


Assim como existe um tipo de terra mais adequado para germinar certas sementes, as pessoas também possuem diferentes potencialidades que se manifestam melhor em determinadas áreas. Portanto, em vez de ficar se frustrando ao pensar como aquela amiga tem um salário maior e uma vida mais agitada que a sua, pense nos seus pontos fortes e invista neles para brilhar. Você tem um astral inabalável? Demonstre essa positividade no dia a dia. É ótima em encontrar respostas para os fracassos? Analise por que o último projeto da sua equipe de trabalho não atingiu os resultados esperados e traga sugestões para reverter o quadro. Quando conhecemos bem as nossas qualidades, nos sentimos mais seguras e confiantes para encarar desafios.

Plante boas sementes

"Não fique esperando sentada que a sua grama pareça tão verde quanto a do vizinho. É preciso agir", aconselha Mônica Hilgendorff. Então, corra atrás dos seus desejos! Se sempre sonhou com a casa própria, poupe dinheiro ou pesquise as opções de financiamento disponíveis. O que mais nos atormenta é ver pessoas comuns conseguindo aquilo que almejam com recursos que também estão ao nosso alcance. O ideal é ter em mente que chegar lá é apenas uma questão de planejamento, ação e tempo.

Observe o jardineiro ao lado

Às vezes nos aborrecemos quando alguém consegue subir um degrau à nossa frente. Mas sabia que isso tem lá suas vantagens? Um estudo coordenado pela Associação Americana de Psicologia comprovou que quem tem a chance de observar outra pessoa realizando uma tarefa primeiro consegue ter ideias mais criativas. Ou seja, ver alguém no posto que você tanto deseja ocupar pode ser o ponto de partida para se reinventar, buscar novas alternativas e se aperfeiçoar com uma performance mais louvável.

Arranque as ervas daninhas

"Quando admirar as conquistas alheias nos diminui, paralisa e faz sofrer, significa que estamos com a autoestima fragilizada", garante a psicóloga Ana Lúcia da Silva. Reserve alguns minutos do seu dia para pensar na origem desse sentimento de desvalorização que você vem cultivando. A meditação pode ajudar no processo. "Respire fundo e feche os olhos - isso acalma o corpo e a mente e nos deixa mais atentas às nossas emoções", diz a professora de ioga Dari Arabel. Outra atitude benéfica é, sempre que possível, relembrar e até listar os seus méritos e conquistas. Ao reviver essa sensação boa, você se recorda do quanto é capaz e segue mais motivada para buscar novas vitórias.

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Está na hora de ousar mais

 Alguns arrependimentos deixam marcas tão fortes que nos acompanham por anos. E se você tivesse mandado currículo para aquela vaga com que sonhava, mas para a qual não se sentia preparada? Ou tivesse coragem de se declarar para aquele amigo que era o seu número? "Ousar expande experiências e nos torna pessoas mais criativas e interessantes", diz a psicóloga americana Heidi Grant Halvorson, autora do livro Succeed: How We Can Reach Our Goals.

Pois é. Poucas sensações são tão ruins quanto um sério "e se" martelando na nossa cabeça. Por isso, temos a fórmula secreta para ajudá-la a nunca mais ter medo do incerto. Basta se perguntar o que vai causar mais remorso: assumir um risco mesmo que dê errado ou não fazer nada e lamentar o resto da vida. Ficou intrigada? Veja como aplicar esse mantra na sua vida.

Pedir um aumento

O que pode dar errado - Você vai receber um não educado como resposta (presumindo que não seja seu segundo mês no trabalho nem que você tenha voltado semana passada de uma licença de três meses). Seu chefe vai dizer a opinião dele sobre seu desempenho, o que deve incluir críticas positivas e negativas (ui!).

Mas se você nunca tentar - Vai trabalhar cada dia mais mal-humorada, sentar na sua mesa e começar a armar um plano-sonho de fuga.

Veredito - Peça. E, se a resposta for não, pergunte em que pode melhorar. Se o motivo para a recusa não for seu desempenho (por exemplo uma crise financeira), diga a seu chefe que gostaria de voltar a conversar sobre o assunto mais para a frente. E peça uma data. Que tal algo como "Quando é que podemos revisitar essa questão?"



Viajar sozinha


O que pode dar errado - O pior dos cenários é assustador. Você, sozinha pela primeira vez em um país em que mal sabe perguntar "Onde é o banheiro?" E, se é para imaginar uma desgraça das brabas, seu passaporte pode sumir e sua noite acabar em um hotel que nem de longe lembra as fotos que você viu no site.

Mas se você nunca tentar - Vai escutar com inveja as aventuras dos outros enquanto passava todo o verão na mesma praia a 200 quilômetros de casa. E quando encher o saco de verdade será tarde demais: trabalho, família e filhos podem impedir você de viajar avulsa.

Mudar o cabelo

O que pode dar errado - O corte pode simplesmente não combinar com você. Daí, é chorar em frente ao espelho e comprar muitos lenços e chapéus para esconder. E esperar cerca de um ano para voltar a um comprimento agradável.

Mas se você nunca tentar - Vai ser uma dessas mulheres que surtam por dois dedos a menos de cabelo. Menina, são só dois dedos!

Fazer as pazes com aquela amiga

O que pode dar errado - Ela vai tratar você de um jeito frio e distante. Quando perguntar "Quer jantar um dia desses?", vai receber como resposta "Desculpe, ando ocupada".

Mas se você nunca tentar - Volta e meia vai esbarrar em um álbum do Facebook com fotos com ela ou lembrar uma história feliz que passaram juntas e lamentar a perda de uma amizade que podia ser salva.

Trocar de carreira

O que pode dar errado - Você vai pedir demissão e procurar seu novo objetivo profissional. Talvez comece seu próprio negócio e, apesar de bem-intencionada, vai perceber que não tem talento para ser sua própria chefe ou descobrir que vai ganhar muito menos do que imaginava. Pior: a falta de opção pode forçá-la a voltar ao emprego antigo. E em uma posição mais baixa!

Mas se você nunca tentar - Vai só se estressar com um trabalho que até faz bem, mas detesta.

Chegar no cara gato da balada

O que pode dar errado - Ok, você se encheu de coragem - e de uma dose a mais de vodca - e foi falar com o cara que fez seus olhos brilharem. Mas ele não se mostrou interessado ou, pior, disse que tinha namorada. Ai, será que é verdade?

Mas se você nunca tentar - Pode perder a chance de conhecer o cara da sua vida. Ou um bem legal para passar uma noite incrível. Que é tímido ou não a tinha notado por não estar bem posicionado.

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Você tem alguma compulsão?

 A iminência de arrematar uma roupa com 70% de desconto nos faz subitamente precisar de um blazer pink, uma bota um número menor e um jeans — o décimo sexto do armário. Se esses arroubos de consumismo a acometem somente de vez em quando, você é uma mulher normal. Mas, se você frequentemente gasta mais do que pode, não volta para casa sem uma sacola e afoga as mágoas no shopping, é candidata a um vício do século 21: compras. À semelhança do que ocorre com álcool e drogas, esse hábito causa dependência, mesmo sem ainda ter sido classificado como doença.

Navegar na internet e buscar sexo desmedidamente produz o mesmo efeito. “Enquanto as dependências químicas já foram reconhecidas, as não químicas encontram muito menos literatura, pesquisadores e grupos dedicados a estudá-las e tratá-las”, afirma Thais Gracie Maluf, psicóloga e psicoterapeuta da equipe do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Embora se trate de um fenômeno recente, essas novas dependências apresentam inúmeros efeitos nocivos. “A dificuldade de conter impulsos por sexo, compras ou internet gera um impacto sobretudo de ordem emocional”, diz Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria da USP. Além disso, comportamentos compulsivos prejudicam o rendimento profissional, a vida familiar, o sono e as finanças. Saiba como manter esses males longe de você.



COMPULSÃO POR COMPRAS
O comprar patológico tornou-se mais preocupante nos últimos anos, seja pela extensão do prejuízo financeiro que ocasiona, seja pelo número de compradores compulsivos. Uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo indicou que 3% dos brasileiros sofrem desse mal. Para a psicóloga Mara Pusch, coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp, as principais vítimas são mulheres de temperamento forte, inquietas, perfeccionistas e inteligentes. “Embora ainda não seja uma patologia reconhecida pela medicina, o vício em compras está entre as dependências típicas do século 21. Suas causas são insatisfação, consumismo e necessidade de preencher a vida”, diz. Como diagnosticar a dependência? Não há uma medida de compras que seja considerada problema. “O que caracteriza o transtorno é o modo como a pessoa se relaciona com o ato de comprar”, afirma Thais Gracie Maluf, do Proad, criado em 2004 para atender compradores patológicos. “Para compradores compulsivos, cada sacola adquirida gera uma sensação momentânea de bem-estar, um efeito da dopamina, neurotransmissor liberado no sistema límbico, que controla as emoções e o comportamento”, diz Tadeu Lemos, professor de psicofarmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Sinais de dependência
1) A possibilidade de pagar com o cartão de crédito a faz comprar coisas que não levaria se tivesse que pagar à vista.
2) É fato: suas contas fecham sempre no vermelho.
3) Você mente sobre o que adquiriu ou esconde suas compras.
4) Depois da compra, ou quando a fatura do cartão chega, você se sente culpada, até por não usar o que foi arrematado.
5) Se passa um tempo sem adquirir nada, sente aquela coceirinha: fica irritada e com uma ideia fixa: comprar.

Como sair dessa
1) Saia de casa com o dinheiro mínimo necessário. Não leve talão de cheque (no máximo, uma folha) nem cartão de crédito ou de débito. Aliás, nem tenha cartão de crédito.
2) Faça mentalmente o caminho que irá percorrer. Assim, você evita desvios e passagens por lojas conhecidas.
3) Se estiver muito entusiasmada ou contente, evite passar por lojas. O mesmo vale quando estiver triste ou frustrada.
4) Procure um especialista www.proad.unifesp.br. Pode ser necessário recorrer a sessões de psicoterapia e medicação.
5) Assuma prestações de um carro ou um imóvel. Com uma parte importante do ordenado comprometida, você terá menos margem para gastar com supérfluos.



COMPULSÃO POR SEXO
Acredita-se que o mal atinja mais homens do que mulheres. Entre as pessoas em tratamento no Proad, 95% são do sexo masculino. “Mas é provável que haja uma demanda reprimida de mulheres que não procuram o tratamento por vergonha”, diz o psiquiatra Aderbal Vieira Jr., coordenador do Programa de Sexo Compulsivo da Unifesp. Afinal, enquanto um dependente do sexo masculino é visto como um garanhão, a do feminino, como galinha. A tendência, no entanto, é que a diferença caia à medida que essas questões socioculturais sejam superadas. Um exemplo é a participação das mulheres no consumo da pornografia. Há cinco anos, o canal de TV a cabo Sexy Hot detectou que um terço era do sexo feminino. A partir daí, investiu em programas para mulheres. Resultado: hoje 51% da audiência é formada por telespectadoras. “As mulheres estão mais liberadas sexualmente, escolhem os parceiros, se masturbam e pedem o que querem na cama”, diz Mara Pusch. O problema é quando ver filme pornô deixa de ser diversão e se torna necessidade. Do mesmo modo, a compulsão por sexo não é medida pela frequência do ato. “Há indicação de dependência quando existe sensação de perda de liberdade e o comportamento sexual acarreta prejuízo profissional, familiar ou emocional”, diz Aderbal Vieira Jr.

Sinais de dependência
1) Qualquer programa que não envolva pornografia ou sexo torna-se desinteressante para você.
2) Você não tem coragem de contar às amigas sobre seus sites preferidos ou sobre suas peripécias sexuais. O sentimento de vergonha é um sinal de alerta importante: indica que a barreira da diversão foi ultrapassada pelo vício.
3) Sua adrenalina quando você faz sexo com estranhos vai a milhão. E no dia seguinte tem o efeito rebote — deprê.
4) Você não consegue lembrar com quem nem com quantos transou no último mês.
5) A proporção de sitcoms a que você assiste é inversa à de filmes pornôs – com vitória larga da última categoria.

Como sair dessa
1) Se você consome pornografia na internet, instale um software que filtra sites adultos em seu computador.
2) Instale o computador na sala e passe menos tempo só. Combine atividades com amigas, família e namorado.
3) Procure um grupo que ofereça ajuda especializada, como o Dependentes de Amor e Sexo Anônimos ou o Amiti, ambos em São Paulo.
4) Recorra à psicoterapia. Nela, você entra em contato com a área de descontentamento. Pode ser necessário remédio.


COMPULSÃO POR TECLAR
A ideia era só aceitar o colega que a adicionou no Facebook. Mas por que não ver o que o paquera escreveu no mural? E aproveitar para atualizar o perfil, conferir os álbuns de fotos... A conexão, que deveria durar uns minutos, avança pela noite. Que atire o primeiro mouse quem nunca passou por isso. Varar uma ou outra noite na web? Okay.
O problema é quando, no dia seguinte, numa reunião de trabalho, você fica ansiosa para recomeçar o ritual.
A dependência de internet é um fenômeno recente, de proporções cada vez mais alarmantes. “O problema está subestimado no Brasil, líder no tempo de conexão doméstica, com uma média de 22 horas mensais por pessoa”, diz Nabuco, que há dois anos coordena o Grupo de Dependência de Internet do Instituto de Psiquiatria da USP. Ele esperava uma procura majoritária jovem e masculina, mas a realidade é outra: participam das reuniões homens e mulheres, de adolescentes a idosos, sobretudo das classes A e B. Para Nabuco, muitas horas de conexão não são necessariamente algo negativo. Não se pode ignorar, por exemplo, o sem-número de casamentos resultantes de encontros online. “Tudo depende da intensidade do uso”, diz.
Quem tem depressão ou está carente corre o risco de trocar experiências da vida real por momentos na rede, onde é possível manipular a realidade. Carência afetiva pode levar a um excesso de exposição da intimidade — o que gera riscos inclusive na vida real.

Sinais de dependência
1) Você negligencia as tarefas domésticas para passar mais tempo online.
2) Seu namorado ou suas amigas se queixam da quantidade de tempo que você passa na internet.
3) Checar seus e-mails é a primeira coisa que você faz a cada dia.
4) Você tenta esconder quanto tempo está na internet.
5) Você opta por ficar online em vez de sair com outras pessoas.
6) Você se sente deprimida, mal-humorada ou nervosa quando está off-line e esse sentimento vai embora assim que você se conecta.

Como sair dessa
1) Estabeleça um número de horas de internet por dia ou um horário fixo para ficar no computador.
2) Evite trocar experiências da “vida real” por relacionamentos mediados pela internet. No telefone ou ao vivo, os interlocutores decidem juntos quando finalizar o papo. Na internet, manipula-se a realidade. Pode-se dizer que a conexão caiu para evitar uma pergunta difícil.
3) Se estiver carente ou triste, ligue para uma amiga e vá encontrá-la — é melhor do que colocar um anúncio no Facebook.
4) Procure ajuda. O trabalho do Grupo de Dependência de Internet é realizado sempre em turma — um requisito para que se respeite o compromisso de não ultrapassar certo número de horas online. Alguns casos recebem atenção individual. Mais informações no site http://www.dependenciadeinternet.com.br/

>> Cuidado com a internet
Num espaço de 140 caracteres, responde-se à pergunta “O que está acontecendo?” É a senha para pessoas postarem no Twitter de sacadas espirituosas a detalhes da vida sexual. Por que isso ocorre? “Pessoas que se sentem carentes, isoladas e sem sentido podem ser alguém na internet”, diz Cristiano Nabuco.

Para ele, a web deu uma nova dimensão ao conceito de intimidade. Além disso, a exposição dá vazão ao narcisismo exacerbado, típico das gerações atuais, em que sobra individualismo e a modéstia é sinônimo do autoboicote.

Tudo bem usar a internet para vender o peixe, mas algum limite não faz mal. Além do risco de golpistas se valerem de informações para finalidades perversas, detalhes postados podem contar pontos negativos na carreira.

Hoje, recrutadores costumam “dar um Google” com o nome do candidato a uma vaga. E é provável que suas chances mínguem se ele deparar com as fotos em que você está bêbada. Uma medida do exagero é colocar na rede fotos em trajes que você usaria em público — já que a internet é um deles. Aconselha-se também escrever coisas que possam ser lidas por colegas de trabalho. Lembre-se da máxima jurídica: tudo o que você disser pode e irá ser usado contra você.

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A gente não deveria se arrepender de...

1. Encher a boca para falar um palavrão.

2. Ficar em casa na sexta à noite.

3. Comprar só mais unzinho vestido preto.

4. Faltar à academia num sábado de chuva.

5. Olhar a bina e não atender o telefonema.

6. Comer fritura num boteco. Pipoca com manteiga. Pastel de café da manhã.

7. Dizer não.

8. Dizer sim.

9. Transar com um desconhecido.

10. Transar com o ex.

11. Pedir demissão.

12. Pedir desculpas mesmo se estiver certa.

13. Se apaixonar por um tosco.

14. Terminar com o tosco — e voltar.

15. Não se depilar quando está frio.

16. Dizer "Eu te amo" primeiro.

17. Mentir a idade — para mais ou para menos.

18. Ter um bonsai — sabendo que ele vai morrer.

19. Emprestar dinheiro para viajar.

20. Tomar todas em plena terça-feira.

21. Adotar um animal.

22. Perdoar uma mentira.

23. Gastar o que não tem para dar uma festa de arromba.

24. Comprar uma joia — Tiffany, sabe?

25. Ir à taróloga — e acreditar.

26. Procurar outra taróloga — todo mundo precisa de uma segunda opinião.

27. Beber — enquanto toma antibiótico.

28. Guardar sua pelúcia da infância — e dormir com ela

29. Fazer pósgraduação aos sábados.

30. Ficar bronzeada.

31. Trocar o certo pelo duvidoso — se este for mais bonito e charmoso.

32. Voltar atrás.

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Ter amigos alivia a ansiedade e o estresse

Conviver com gente de quem você gosta traz benefícios incríveis para sua saúde e deixa a vida muito mais divertida

  Aquele sentimento bom que as amizades verdadeiras proporcionam pode fazer muito bem à saúde. Mesmo que tenham problemas e opiniões diferentes, amigas de verdade encaram tudo com humor e contam com o mais importante: o apoio uma da outra. "Amizade é uma relação tão profunda que mexe positivamente com o corpo e até o espírito", diz o pesquisador Ricardo Monezi.

Veja como essa relação pode fazer bem a você:

· Quanto mais amigos você tem, menos solidão sente, por isso tem menos chance de desenvolver ansiedade e depressão.

· Sabia que ter bons amigos tem influência em sua espiritualidade? Quando uma pessoa está mal, seja por luto, separação de alguém ou dificuldade, a ajuda de pessoas queridas pode dar um novo sentido às experiências da vida. Mesmo que a fé esteja abalada, a pessoa que se sente amada volta a acreditar em forças superiores e até em si mesma.
   
Os benefícios à saúde!
   
· Estudos confirmam: quem convive com mais gente tem o organismo funcionando melhor!

· A amizade pode favorecer o funcionamento de órgãos como o coração, que trabalha melhor e reduz riscos de problema cardíaco.

· A troca de afeto verdadeiro ajuda a diminuir a liberação de alguns hormônios relacionados ao estresse, como cortisol e adrenalina. Basta falar ao telefone com alguém querido depois de um dia estressante que você já se sente melhor rapidinho.

· O bem-estar após um passeio com um amigo é gerado pela liberação de serotonina.

· A amizade fortalece o sistema de defesa do corpo. Uma pessoa com bons amigos fica menos doente. Também está comprovado que a amizade melhora a vida de quem tem câncer, diabetes e até Aids.

Amizade entre homens e mulheres: existe mesmo?

Homens e mulheres são muito diferentes. O legal de ter um amigo do sexo oposto é que ele pode complementar sua maneira de pensar e dar uma outra opinião. Só que, após uma amizade muito profunda, podem se desdobrar sentimentos como o amor. As pessoas precisam ter cuidado e avaliar se existe segurança para que o amor evolua ou se é apenas carência.

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Saiba como superar qualquer obstáculo

Aprenda com os problemas e fique mais forte e pronta para os desafios da vida
  Resiliência é a capacidade que temos para enfrentar as situações mais extraordinárias da vida (boas e ruins). Podem ser traumas, problemas, perdas e até o sucesso. A cantora Amy Winehouse, por exemplo, não soube lidar com a fama e o dinheiro, afundou-se nas drogas e no álcool até morrer, em 2011. Quem pesquisou bastante o assunto foi o professor de Gestão em Negócios da Fundação Getulio Vargas, Paulo Sabbag. Podemos apender com as experiências que passamos. “Ter maior resistência aos obstáculos da vida é algo que pode ser desenvolvido”, afirma. Ele dividiu esse poder em nove qualidades e criou maneiras para melhorar cada uma delas. Veja como:

A força que vem de dentro

Nove maneiras de se tronar uma guerreira

1. TOME AS RÉDEAS
Quem precisa sempre de alguém para tomar decisões costuma se sentir incapaz. É importante responsabilizar-se pelas próprias atitudes. Fazer terapia é uma boa maneira de se conhecer e de se tornar mais independente.

2. SEJA DE AÇO

Não perca o rebolado quando estiver sob pressão. Isso é tão comum no ambiente de trabalho! Para melhorar, uma dica é fazer esportes de competição. Você vai ser obrigada a superar seus limites físicos e ter mais resistência à dor, por exemplo.

3. FAÇA A FOFA

É importante se colocar sempre no lugar do outro e entender seus sentimentos. Livros de literatura podem ser ótimos para treinar isso. Você vai se identificar com os personagens, sofrer e se alegrar por eles.

4. ARRUME ALIADOS

Se você é daquelas que conseguem mobilizar o bairro inteiro para resolver um problema (seu, do grupo ou de um terceiro), parabéns! Mas se você for tímida ou orgulhosa, que tal praticar nas redes sociais? Pode ser um bom começo.

5. PISE NO FREIO

É importante manter a calma sempre, mesmo quando o bicho pega! Ioga, meditação, até mesmo prestar atenção na forma como você respira pode torná-la uma mulher mais equilibrada. Tente!

6. PENSE LEVE

Ser pessimista não chega a ser um defeito. Isso faz com que a gente pense nos obstáculos e se previna contra eles. O que não pode é ser pessimista o tempo todo. Que tal também rir dos problemas? Quando estiver possuída por pensamentos bobos, pense em algo engraçado!

7. ABRA OS HORIZONTES

Se você é do tipo que bota uma ideia na cabeça e não tira de lá por nada desse mundo, cuidado! Mudar de estratégia é importante. Abra sua mente com cursos que estimulem sua criatividade. Aulas de música, dança, artes e até alongamento!

8. TENHA FOCO

Numa situação de extrema emergência é preciso manter a frieza para agir. Não seja apenas uma impulsiva, tenha foco! Se você tem dificuldades nesse quesito, coloque em prática algum projeto que, para acontecer, precise somente de você.

9. SEJA PRÁTICA
Quando algo de ruim acontecer, não sofra por horas e horas. Enxugue as lágrimas, arregace as mangas, pense nas soluções e tente driblar a situação.

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Música: um santo remédio

Você anda nervosa, deprimida ou com dificuldade para dormir? Antes de passar na farmácia, dê uma olhadinha na sua coleção de CDs (ou nos arquivos de música do computador)
  Estudos recentes sugerem que o cérebro responde aos estímulos musicais como se fossem remédio. Isso significa que a sua canção favorita pode regular funções do corpo, reduzir o estresse e até desenvolver habilidades motoras. Para as grávidas, colocar um fone com uma melodia gostosa em contato com a barriga pode aumentar o laço entre elas e seus bebês e ainda torná-los mais inteligentes.

Como não existe um tipo específico de música que faça todos os seres humanos se sentirem melhor, escolha um som que desperte lembranças e sensações boas. Vale música clássica, pop, sertaneja, rock’n’roll...

O segredo é se sentar ou deitar confortavelmente e prestar atenção na letra e na melodia, em vez de fazer mil coisas ao mesmo tempo. Ainda não está convencida? Conheça, então, as vantagens desse tratamento.

Ouvir música...

1. Reduz o estresse


Músicas calmas diminuem a ansiedade porque baixam a frequência cardíaca e, com isso, a pressão arterial. Escolha uma que prenda a atenção e faça você esquecer as preocupações do dia a dia. Em 10 minutos, seu corpo estará relaxado - fica mais fácil até pegar no sono! Se músicas lentas causam em você impaciência, ouça algo mais animado.

2. Alivia a dor

Estudo feito por uma universidade americana constatou que quem ouve sua música favorita em procedimentos cirúrgicos precisa de menos sedativos e analgésicos. A estratégia também serve para combater o mal-estar de doenças crônicas: a música altera a percepção da dor e aumenta a eficácia dos remédios.

3. Ameniza a depressão

Curtir um som libera dopamina, neurotransmissor que atua nos centros de prazer do cérebro. O tom, a estrutura e a letra da música têm impacto direto na emoção provocada, mas há também questões subjetivas, como as lembranças que ela desperta.

4. Faz o organismo TODO funcionar melhor

A respiração estruturada de quando a gente canta (ou você vai dizer que ouve música em silêncio?) massageia o intestino, alivia o coração, fornece ar adicional aos pulmões e impulsiona a circulação sanguínea. Como se esses benefícios não bastassem, nossa memória e concentração ainda ficam tinindo!

5. Ajuda a tratar problemas sérios

Pesquisas comprovam que ouvir música diminui as náuseas durante a quimioterapia, melhora o humor e a mobilidade de pessoas com mal de Parkinson e incentiva os pacientes a participarem de tratamentos capazes de encurtar sua estadia no hospital.

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Você é uma pessoa alegre?

Complete a frase você mesma: Ser alegre é... Mas saiba que a chave para esse estado de espírito está escondida na sua cabeça

  Talvez você não saiba, mas ser alegre ou não depende basicamente de três coisas: a primeira são os seus genes, a segunda é o seu cérebro e a terceira é o modo como você trata as coisas que acontecem na sua vida.

Por que a gente é assim?

Imagine João e Maria presos em uma mesma sala. João é depressivo, sempre descontente. Maria é a mocinha capaz de ver o lado positivo das coisas em qualquer situação. Os dois olham pela janela e percebem que algumas nuvens começam a encobrir o sol. João logo pensa: "Ó dia, ó azar, vai chover bem agora que eu ia sair da sala". Enquanto isso, Maria fica feliz com mais uma tempestade para molhar os campos.

O que há de tão diferente entre os dois? João deve ter herdado de seus pais genes infernais. Os cientistas calculam que 50% da sensação de alegria está escrita neles. Para chegar a essa conclusão, costumam usar gêmeos como cobaias, crianças que cresceram na mesma casa, com os mesmos pais e valores. E com genes muito parecidos.

Gêmeos e genes
Um dos estudos clássicos para verificar quanto da alegria é genético foi feito em 2008 por cientistas da Austrália e da Noruega. Eles avaliaram 973 pares de gêmeos. Metade deles era formada por univitelinos - ou seja, tinham exatamente a mesma carga genética - e a outra metade, bivitelinos, com genes nem tão parecidos assim. Esse é o tipo de comparação que os cientistas adoram porque pode se supor que as crianças cresceram em um mesmo ambiente, com os mesmos valores familiares e que as diferenças entre elas são ditadas geneticamente.

Com o estudo, os cientistas conseguiram verificar que, no caso dos univitelinos, quando um dos irmãos era alegre, o outro também ria à toa. E, se um deles era mais carrancudo, o outro seguia a mesma tendência. No caso dos bivitelinos, essa correlação não era tão forte. Sinal de que os genes de fato ditam a tendência para ser alegre ou não.

Ainda segundo o estudo, as pessoas com a sorte de ter herdado uma personalidade sociável e pouco preocupada contam também com uma reserva de alegria que pode ser acionada em momentos de stress maior ou quando estão se recuperando de um evento triste.

Química na cabeça

As emoções são processadas pelo cérebro e geram mudanças, percebidas como sensações. No caso da felicidade, são sensações de prazer. Nosso cérebro abriga um sistema de recompensa que é ativado, entre outras coisas, por emoções positivas que geram a liberação de dopamina e endorfina. Esses neurotransmissores desencadeiam a sensação de prazer.

Tem remédio?

Não vá achando que medicamentos que agem sobre a química cerebral trazem alegria. Há antidepressivos que reduzem emoções negativas, só isso. E as drogas com efeito euforizante infelizmente ainda causam dependência.

Se as drogas não deixam as pessoas mais alegres nem trazem felicidade, diferentemente do propalado ditado anticapitalista, o dinheiro traz. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Nottingham, na Inglaterra, avaliou pessoas que ganharam no mínimo 1 milhão de libras no jogo jackpot, em sorteios realizados por uma espécie de loteria. Apenas 3% deles disseram estar mais infelizes tempos depois de receberem o prêmio. Já 44% se declararam mais felizes por poderem passar mais tempo com a família e trabalhar menos, e 26% por viverem com mais conforto. Ou seja, não é exatamente o gordo orçamento que conta, mas como isso influencia o dia a dia. Valores familiares, uma casa confortável e segurança financeira são elementos essenciais para uma vida feliz.

A lida do dia a dia

Para atingir a felicidade, é muito mais eficiente buscá-la por meio de um equilíbrio interior do que achar que ela reside em acontecimentos externos. Aí entra o terceiro apoio do tripé: o jeito que se leva a vida, que se junta aos genes determinantes de você ser mais ou menos alegre e à química cerebral, que regula isso tudo.

É onde entra a atitude

Independentemente dos genes, para ser feliz, a pessoa tem de estar aberta para isso. Quanto mais permissão você se der para desfrutar alegrias, mais chances terá de encarar os desafios com serenidade. Se você está bem psicologicamente, as pequenas alegrias podem melhorar seu humor e sua disposição de espírito para agir. Se não está bem, sofre com angústias, medo e dificilmente os fatos externos influenciam positivamente seu humor.

AFASTE A NUVEM PRETA

O que fazer naqueles dias em que, em vez de chover na sua horta, despencam raios na sua cabeça?
   
· Procure ficar ao lado de gente alegre. Um estudo feito nos Estados Unidos, apontou que o sentimento é “infeccioso”, se espalha para quem está ao redor. Ter um amigo alegre que more até 1 km de distância aumenta a própria alegria em 42%. Esse índice cai para 22% se o amigo morar a mais de 5 km.

· Relembre uma vivência divertida e conte a alguém.

· Dê prazer ao corpo: banho quente, massagem, um perfume suave.

· Dê um trato no visual: faça escova e as unhas. Mas evite cortes se o seu humor não está bom.

· Diante dos tropeços, tente criar um significado para o que aconteceu. Converse consigo mesma e pergunte: "E aí, o que eu tiro dessa situação?"

· Analise bem se o pensamento negativo tem fundamento. Ninguém gosta de você no trabalho? Há mesmo algum sinal forte disso? De onde você tirou a ideia de que seu namorado está saindo com a loira da academia?

· Liste seus pontos fortes e pense neles quando a nuvenzinha aparecer.

· Pratique exercícios em grupo. Pode ser vôlei ou bicicleta. É mais eficiente do que atividades individuais, como natação ou malhação na academia.

· Escolha esportes ao ar livre. Além dos hormônios do prazer liberados pelo exercício em si, a luz solar contribui para o equilíbrio da produção de serotonina pelo cérebro.

· Tome chá de gengibre ou inclua a raiz como tempero em seus pratos. Ela ajuda a aumentar a produção de serotonina.

· Outro aliado da serotonina é o chocolate, que tem triptofano e carboidrato. Mas sem exagero, porque, do contrário, os quilos a mais certamente não vão deixá-la feliz.

· Coma sementes oleaginosas. A arginina e a lisina presentes nelas melhoram a ansiedade e o stress.

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4 hábitos simples que podem acabar com a insônia

Ninguém merece perder o sono e não conseguir dormir mais. Veja aqui alguns truques que podem ajudar a acabar com a insônia
  Para o corpo se regenerar, precisamos dormir de seis a oito horas por noite. Quando se tem dificuldade de pegar no sono ou o momento de descanso é interrompido, no dia seguinte é fatal: vem o cansaço, a irritação e a falta de concentração. Sem contar que ficar sem dormir engorda e envelhece! A insônia atinge cerca de 40% da população mundial, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

O neurologista Luciano Ribeiro Pinto Jr., do Instituto do Sono (SP), afirma que são inúmeras as causas: dramas familiares, afetivos ou profissionais, ansiedade, depressão, uso de medicamentos... Seja qual for o motivo, a solução é identificá-lo para cortar o mal pela raiz.

Além de desestressar (para isso, pratique ioga, exercícios de respiração, meditação...), adote hábitos pró-sono, como determinar horário para ir para a cama e para acordar, tomar chás relaxantes e evitar cafeína. Se as noites em claro permanecerem por mais de dois meses, procure um médico.

1.    Cama em ordem

Não fique rolando de um lado para outro no colchão se você não está com sono. Levante-se e volte para a cama somente quando estiver cansada. Também é importante cultivar o hábito de dormir e despertar no mesmo horário. E nada de assistir à TV, trabalhar ou comer no quarto: isso vai despertá-la e acabar criando um ambiente agitado demais para o relaxamento.

2.    Dia ativo, noite calma

Pratique atividade física durante o dia, como natação, caminhada, bicicleta... À noite, próximo da hora de dormir, nem pense em malhar - em vez de relaxar e pegar no sono, você vai ganhar mais pique.

3.    Menos comida

Antes de dormir, faça refeições leves, em pequenas quantidades e com pouca gordura, para facilitar a digestão. O ideal é não se deitar com o estômago vazio, pois ele certamente irá acordá-la durante a noite. Então, invista em frutas e saladas!

4.    Nada de cafeína e álcool

É recomendável não ingerir bebidas estimulantes (café, guaraná, chá preto, mate e refrigerantes à base de cola) pelo menos quatro horas antes de ir para a cama. Elas são fonte de xantina e cafeína, substâncias que estimulam o sistema nervoso. O álcool também atrapalha a qualidade do sono.

Soníferos

A nutricionista Cristina Grandjean, do Spa Igaratá (SP), ensina receitas que vão ajudá-la a dormir como um anjinho. Escolha a sua favorita e beba uma hora antes do descanso.

Leite quente

É rico em triptofano, aminoácido que forma a serotonina, substância que ajuda a pegar no sono. Faça assim: misture 1 copo de leite desnatado, 2 colheres (chá) de mel e 1 colher (chá) de canela em pó.

Gelatina express

O doce ajuda a combater os sintomas da insônia, já o leite de soja é rico em isoflavonas, sendo considerado um alimento funcional. Faça assim: bata no liquidificador 1 copo de leite de soja com 50 ml de gelatina diet já pronta.

Chá natural

Ervas, plantas, flores e frutas têm propriedades calmantes. Faça assim: misture 15 g de erva-cidreira, 15 g de hortelã- pimenta, 40 g de raiz de valeriana, 20 g de flores de lúpulo e 10 g de casca de laranja. Para preparar, use uma colher (chá) dessa mistura por xícara de água.

Vai adoçar a bebida?

Dica: Troque o açúcar pelo mel. Ele estimula a produção de serotonina, que traz bem-estar.

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Ter fé é o melhor remédio

Não se trata de religião nem de acreditar em milagre. Cultivar a fé na vida ajuda a prevenir doenças, acelera a cura e é garantia de viver melhor
  Deus, energia, otimismo, força do pensamento, esperança. Não importa que nome você dá àquilo que traz conforto, disposição, alegria e segurança nos momentos difíceis. O fato é que quem consegue mentalizar o bem mesmo quando as coisas vão mal e acredita que, no fim, tudo vai dar certo vive melhor.

O maior estudo já realizado sobre a influência das emoções na saúde saiu da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, satisfação e felicidade teriam a mesma relevância na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (os derrames) do que fatores como idade, peso, tabagismo e condição socioeconômica. Trocando em miúdos, os riscos de alguém que tem fé na vida desenvolver doenças são muito menores do que quem não crê que tudo pode acabar bem.

A nova saúde

A ciência tem se dedicado tanto a estudar a influência das emoções e das crenças na vida das pessoas que a medicina vem adaptando suas práticas na prevenção e no tratamento de doenças. Desde a década de 1970, importantes hospitais e centros médicos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em Israel começaram a criar departamentos que colocam em prática ações que consideram o indivíduo como ser integral, a chamada medicina integrativa. Por exemplo, quando se trata a obesidade, não é apenas o sistema endócrino ou o estômago que estão em questão, mas o ser humano por trás deles, seus medos e anseios, suas dúvidas e certezas. O foco deixa de ser a doença e passa a ser o paciente. "O sintoma é só a ponta do iceberg, são os 10% que ficam para fora da água que encobre algo bem maior", define o endocrinologista Filippo Pedrinola.

Alimente oespírito

Foi-se o tempo em que a busca por um sentido mais amplo para a vida só existia dentro das religiões. O que conta quando o assunto é entender por que as coisas são como são - e, às vezes, tão difíceis - é espiritualidade. "Ela pode ser entendida como uma força que faz você entrar em contato consigo mesma", define Pedrinola. "Isso pode ser conseguido com a meditação, a arte ou um exercício que dê prazer e a coloque em contato com o que você tem de melhor", completa.

Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, com monitoramento por imagem do cérebro dos voluntários, mostrou que, naqueles que diziam ter uma crença - religiosa ou não, mas que se diziam espiritualizados -, a atividade do córtex cingulado anterior (área do cérebro que funciona como uma espécie de alarme quando nos sentimos com medo ou inseguras) foi menor. A interpretação dos cientistas foi que, quanto menor a fé na vida, maior é a propensão de desenvolver distúrbios ligados ao stress e à ansiedade - dois conhecidos vilões da saúde, que podem levar a quadros de compulsão alimentar, sono ruim, gastrite, doenças de pele, males do coração e outros problemas.

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Será que você tem alguma inimiga oculta?

Quem nunca se sentiu atacada, julgada ou criticada sem razão por outra mulher? Quanto mais colecionamos conquistas, mais nós parecemos ter que enfrentar a barreira final: as outras mulheres
 Pense em uma celebridade de quem você não gosta. Agora liste as razões para não ir com a cara dela. Algum motivo é racional (por exemplo, ser uma cantora desafinada ou péssima atriz)? Ou pensou que ela se veste mal, parece sem sal para estar com um homem, assim, tão gato (a Jessica Biel, Justin Timberlake, jura?) ou tem cara de metida? Pois é, precisamos admitir. Somos juradas muito cruéis de nós mesmas. "As mulheres sempre tiveram uma predisposição natural a competir entre si. Mas, quando começaram a se manter sozinhas, as disputas aumentaram e migraram para todas as áreas da vida", diz o psiquiatra Paulo Gaudencio, colunista de NOVA.

Este ano, a lista de mulheres no ranking de bilionários da Forbes é recorde. No Brasil, de cada dez famílias, em quatro são elas que têm o maior salário da casa. Nós chegamos lá - pode mandar um beijo imaginário para cada dona de casa do século passado que teve coragem de se jogar no mercado de trabalho. Desencanamos de competir por espaço com os homens, mas decidimos que temos um novo inimigo: as outras mulheres. Calma, você não é uma traidora da espécie se, lá no fundo, se sente um pouquinho em competição com sua melhor amiga. Em uma sociedade acostumada a comparações como a nossa, é difícil fugir do senso comum de que estamos concorrendo umas com as outras no estilo de vida, nos relacionamentos, no trabalho ou na beleza.

A defesa não é o melhor ataque

Quantas vezes uma amiga elogiou sua roupa e, meio no automático, você respondeu "Comprei na promoção"? Fazemos isso quase sempre, sem nem pensar. Agir assim nos livra da culpa ou - pior ainda - da inveja alheia.

"Com o elogio, a colega a coloca para cima e cria um desequilíbrio de poder", diz a americana Pat Heim, autora de In the Company of Women ("Na companhia das mulheres", em tradução livre). Ao contar que a blusinha não custou quase nada, você se deprecia um pouco para desfazer esse desnivelamento. Tira o foco de si e não entra em competições indesejadas.

Algumas mulheres, no entanto, aceitam ser "jogadas para cima" e, por causa disso, acabam criticadas. Tachadas de arrogantes, por exemplo ("Quem ela pensa que é?"). Mas o problema, nesse caso, não é excesso de confiança de quem é criticada, e sim falta de autoestima de quem critica. "Essa agressão de gênero geralmente nasce quando nos comparamos com outra e nos sentimos inferiores", afirma a escritora americana Kelly Vallen, autora de Twisted Sisterhood ("Irmandade desequilibrada", em tradução livre).

Julgamento final

Qualquer mulher que é diferente em algum aspecto (é muito bonita, muito inteligente, bem-sucedida ou tem roupas incríveis) vira alvo de julgamentos. Para que isso não atrapalhe sua vida, Kelly aconselha: "Melhor aprender a se amar como você é, e não se prender a comparações". Ou seja, aquela sua colega linda, magra e inteligente pode ou não ser chata ou ter chulé. E isso não significa que uma é melhor do que a outra.

Fortalecer a autoestima também é a saída quando é você quem sofre com ataques femininos - por exemplo, se alguma ex do seu namorado a persegue nas redes sociais ou a namorada de um cara com quem você nunca ficou enche seu inbox de xingamentos inúteis. Pensando bem, é muito triste ver que alguém gasta tanto tempo e energia desejando o mal de outras pessoas. Vida vazia, não? Em geral, esse tipo de bullying acaba quando você toma uma atitude (que tal chamar a oponente para uma conversa?) ou para de dar importância aos ataques.

Outro caminho é transformar qualquer competição em algo saudável. "Precisamos gostar de todas as mulheres do mundo só por sermos do mesmo gênero? Claro que não. Mas podemos tratá-las com dignidade, tolerância e carinho", afirma Kelly. Competições justas são ainda mais gratificantes. Uma faz a outra crescer, sem colocar ninguém para baixo.

Isso pode ser mais complicado se você já foi traída por uma mulher em quem confiava - aquela sua amiga do colégio que deu em cima do seu namorado ou uma colega de trabalho que apresentou um projeto seu como se fosse dela. Sim, as pessoas podem machucá-la - homens e mulheres. Mas nem toda amizade feminina é tóxica ou competitiva para o mal. Há qualidades únicas que você só encontra nas suas amigas. Elas vão entender você como ninguém e aceitar até suas loucuras. E ter boas companhias para uma tarde de compras ou uma sessão de comédia romântica é algo que melhora a vida de qualquer pessoa. NOVA garante!

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Como lidar com o luto

Perder a mãe, o namorado, o melhor amigo. Veja como enfrentar esses dramas e superar a dor

  Sacar uma câmera digital da bolsa para clicar um corpo em um caixão é considerado um gesto mórbido e de mau gosto. Mas no início do século 19, quando a fotografia nasceu, uma de suas primeiras aplicações foi justamente o retrato de pessoas mortas. Fotografar era caro, raro e por isso fazia todo o sentido que as famílias reservassem esse "investimento" para o registro da despedida daqueles que estavam indo embora. Na época, a morte frequentava a sala de visitas das casas literalmente. Os velórios eram domésticos e acompanhados até por crianças. Morrer era encarado com muito mais naturalidade do que hoje. "Com o tempo o assunto foi virando tabu", diz o geriatra Franklin Santana Santos, que ministra um curso de pós-graduação sobre educação para a morte na Faculdade de Medicina da USP. "A morte é difícil de ser aceita atualmente porque representa não só o fim da vida, mas de valores cultuados pela sociedade, como juventude e beleza." Pensar nela significa reconhecer que não se será jovem e bonito para sempre.

Educação para a vida

Menos escolados em perdas e danos, os jovens são os que mais têm dificuldade de lidar com o tema. Morte e juventude realmente "não combinam" e, por isso, tragédias que envolvem jovens são capazes de provocar comoção coletiva. Nessas horas, a morte se impõe e não deixa ninguém esquecer sua inevitabilidade. O lado bom dessa imposição é que pensar em morrer acaba sendo uma educação para a vida, para o momento presente. Ao tomarmos consciência da finitude, fazemos reflexões do tipo: estou dedicando meu tempo àquilo que me deixa feliz?

O período que recebe o nome de luto vai do momento em que se tem a notícia de uma perda até a fase em que se aceita que a pessoa querida foi embora e se volta a fazer planos. Passar pelo luto nada mais é do que digerir a morte até encontrar um sentido pessoal e íntimo para ela.

O maior desafio é entender que luto não é doença. "É normal ficar triste e pensar com frequência na pessoa que morreu, não achar graça em nada e se atrapalhar com as coisas práticas", diz a coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto da PUC-SP, Maria Helena Franco. "O luto só deixa de ser natural quando se estende muito a ponto de impedir que a pessoa retome sua vida."

A maioria das pessoas passa por fases parecidas dentro desse processo: o choque, a negação da morte, a revolta (que pode vir acompanhada de culpa) e, por fim, a tristeza profunda, que é a constatação de que tal perda é irreversível. Apesar disso, cada um tem um jeito diferente de expressar sua dor. Há quem se recolha e prefira não tocar no assunto, e há quem sinta necessidade de falar compulsivamente sobre a situação, por exemplo. O importante nessas horas é não reprimir as emoções, as suas ou as alheias.

Etiqueta do luto

Como as pessoas evitam falar sobre a morte, ficam sem saber como agir quando alguém próximo passa por uma perda. "Procure permanecer por perto e demonstrar seu sentimento", diz Ana Horta, coordenadora do Programa de Intervenção e Estudos sobre Perda e Luto da Unifesp. "Diga o que vai no seu coração ou apenas dê um abraço. A melhor maneira de ajudar é manter-se disponível para o outro e deixá-lo falar se for o caso." A especialista diz ainda que ir a velórios ou enterros demonstra consideração com quem está sofrendo e faz com que o enlutado se sinta acolhido. Ao cumprimentá-lo, nada de "Meus pêsames" ou "Meus sentimentos". Soa frio e antiquado. Diga que sente muito pela perda e que está à disposição para ajudar. Outra dica: não opine sobre como a pessoa deve se comportar. Aconselhá-la a tomar calmantes ou a "ficar forte neste momento" mais atrapalha do que ajuda.

Para ver

· A Partida (2008) / Diretor: Yojiro Takita

Para ler

· As Intermitências da Morte (2005) / Autor: José Saramago / Editora: Companhia das Letras

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Diga adeus à depressão

Até 2020, a depressão será o segundo maior problema de saúde pública do mundo, perdendo só dos males cardíacos. Assustador? Mas, com diagnóstico precoce, é possível retomar o controle da sua vida
  Todo mundo já sentiu tristeza na vida: após um rompimento ou a perda de uma pessoa querida, por causa do emprego maçante ou da não concretização de um desejo... Nessas situações, é normal chorar e ficar de mau humor. Mas, se com o passar dos dias o desânimo não der espaço para a alegria, o quadro é depressivo. A doença traz um sentimento de vazio e descontentamento severo, que pode perdurar por semanas, meses ou anos. Diferentemente da tristeza, que tem um motivo específico, a depressão nem sempre pode ser explicada.

"Muitas vezes, a paciente não sabe por que está apática e, por isso, sente-se culpada", diz o psiquiatra Raphael Boechat. O mal afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e as mulheres têm 50% mais chances de desenvolvê-lo. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, a depressão é de natureza recorrente, ou seja, é possível ter mais de uma crise ao longo da vida. Dados levantados pela organização em 2009 apontam que, dos depressivos submetidos a tratamento, 70% respondem positivamente. Os outros 30% têm resposta parcial ou não apresentam melhora. Saiba mais sobre o problema e como contorná-lo.

Por dentro dessa angústia

· Sintomas clássicos
· Há vários sinais que vêm à tona quando a pessoa está com depressão:
· Tristeza profunda
· Baixa autoestima
· Pessimismo
· Sensação de culpa
· Fadiga constante
· Distúrbio de sono
· Falta ou excesso de apetite
· Dificuldade de raciocínio e concentração
· Isolamento
· Diminuição do desejo sexual
· Dor muscular crônica

"A persistência de três ou mais sintomas é suficiente para colocar a pessoa em estado de alerta e motivá-la a procurar ajuda. O problema, muitas vezes, é que a paciente está tão envolvida no processo depressivo que fica incapaz de notar as alterações. Por isso, é importante que familiares e amigos fiquem atentos", ressalta o psiquiatra Leonard Verea (SP).

Efeitos colaterais

Além de alterar o humor e esgotar a energia das vítimas, a doença abala a imunidade, eleva o risco de menopausa precoce e de ataques cardíacos, acelera a degeneração das células nervosas e a perda de memória.

Aliados da superação

· Diagnóstico precoce


O primeiro passo para vencer a doença é identificá-la o quanto antes e, assim, buscar o tratamento adequado. Para isso é preciso livrar-se do preconceito e procurar ajuda de um especialista que seja capaz de reconhecer os sintomas. Infelizmente, no Brasil, falta preparo de uma parcela de profissionais de saúde para encaminhar o paciente para a terapia correta. Se não for tratada devidamente, a depressão pode levar a uma incapacidade de gerenciar a própria vida e à perda da responsabilidade em relação aos outros.

· Medicamentos

"É ilusão acreditar que a pessoa depressiva pode se curar sozinha apenas adotando uma postura diferente, por exemplo. A enfermidade causa desequilíbrios fisiológicos, que dependem de medicação para ser ajustados", diz o psicoterapeuta Geraldo Possendoro, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Existem mais de 36 tipos de antidepressivos disponíveis no mercado e somente o psiquiatra pode recomendar a versão certa para cada caso, bem como a dose e a periodicidade do tratamento.

· Métodos complementares

O médico pode sugerir também a estimulação cerebral eletromagnética, que ajuda o órgão a trabalhar de forma adequada. Paralelamente, é interessante fazer psicoterapia ou sessões de hipnose. "A primeira ajuda a paciente a entender o que está acontecendo no seu inconsciente, a lidar com as emoções e a relaxar. Já a segunda possibilita a modificação de padrões de pensamento nocivos", explica Leonard Verea.

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Você é movida a ansiedade?

Em doses controladas, a ansiedade turbina a memória, facilita uma tomada de decisão e aumenta o poder de concentração. Então, roer as unhas está liberado?
  É inevitável: seu batimento cardíaco vai bombar às vésperas de uma prova. Há pouco tempo, falava-se sobre uma epidemia de ansiedade. Agora, cientistas afirmam que o sentimento pode ser bom - e até um fator decisivo para a sobrevivência. O americano Allan Horwitz, da Universidade Rutgers, defende que nós não estamos mais ansiosas do que antes, só somos mais diagnosticadas com o sintoma (sim, as mulheres da caverna também arrancavam os cabelos às vezes). E uma pesquisa do Suny Downstate Medical Center, de Nova York, diz que os ansiosos têm QI mais alto. O lado bom só aparece se você mantiver a ansiedade na normalidade, como sentir nervosismo em horas tensas. Pode ficar pilhada agora e correr para descobrir os benefícios da ansiedade!

Seu raciocínio é mais rápido

"Naquele dia caótico no escritório, ficar eletrizada ajuda a resolver uma emergência com mais facilidade: a ansiedade faz o cérebro reagir com mais rapidez e foco. Isso aumenta as chances de sucesso em ambientes estressantes", diz Márcio Bernik, psiquiatra do Programa de Ansiedade da USP.

Você não se assusta com problemas


Não estamos dizendo que você é a maior pessimista do Universo, só que acaba se cercando de cuidados para que tudo saia melhor. Por exemplo: vai se empenhar mais nos estudos antes de um teste decisivo - porque já vai ter imaginado a reprovação. Ou, quando descobrir que aquele gato irá a uma festa, vai se esforçar para ser a mais linda. Você já mapeou suas chances e dificuldades, e está pronta para os imprevistos.

Sua memória fica turbinada

Se você fica ansiosa antes de uma reunião, sorte sua! Pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, pediram que estudantes de medicina memorizassem uma sequência de números antes e depois da prova mais importante do ano. Resultado? Eles se saíram muito melhor quando estavam ansiosos. "O sentimento fornece as condições de que o cérebro precisa para armazenar eventos de curto prazo", diz David Beversdorf, coordenador do estudo. Ou seja: a ansiedade pode melhorar a memória de trabalho, acionada quando temos que gravar dados rapidamente - como o número do telefone que aquele cara lindo deu a você bem quando o seu celular estava sem bateria!

Você não descuida da saúde

Sua manicure pode até ficar brava ("Comeu a unha de novo?"), mas seu médico não. Um estudo da Universidade de Bergen, na Noruega, e do Instituto de Psiquiatria do King’s College, de Londres, constatou que pessoas ansiosas têm, naturalmente, altas chances de se curarem de doenças psicológicas, como a depressão. Isso porque os ansiosos se preocupam mais consigo mesmos e, consequentemente, procuram mais ajuda.

É mais fácil tomar decisões difíceis

Não que você deva sair fazendo escolhas sem pensar, mas a ansiedade dá um empurrão para você agir..

Sob controle!

As táticas para manter a ansiedade nos níveis normais.

· Algum assunto está deixando você muito nervosa? Crie técnicas de relaxamento. Ir ao cinema distrai. Depois de uma comédia, fica mais fácil ver as coisas com clareza.

· Não tem jeito: você não vai ter o controle sobre tudo sempre. Aceitar isso alivia a sua cobrança interna e a faz ficar mais feliz quando tiver sucesso.

· Quando estiver à beira de um ataque, saia para praticar um exercício que você ame - boxe, bike, dança. Mas que lhe dê prazer. Senão, seu cérebro vai se estressar mais!

Sinais perigosos

Às vezes a ansiedade pode passar dos limites. Não é à toa que os ansiolíticos estão no topo da lista dos remédios controlados no Brasil. Mais de 10 milhões de pílulas desse tipo foram consumidas em 2010.

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O lado positivo das emoções negativas

Inveja, raiva, sede de vingança, egoísmo... Entenda melhor esses sentimentos e veja como tirar deles lições e ações úteis para sua vida
Você sabia que as emoções negativas não são fatalmente nocivas para nossa vida? "Sentimentos ruins são inevitáveis. E senti-los é importante para manter o equilíbrio", diz a psicanalista Sonia Pires, de São Paulo. O psiquiatra Paulo Gaudencio, também de São Paulo, autor de livros como Mudar e Vencer (Editora Gente), vai além: "Todo sentimento é bom. O resultado que ele produz é que pode ser ruim".

A seguir, conheça mais a fundo algumas dasemoções mais rechaçadas pela sociedade, aprenda a enxergar o lado bom de vivenciá-las e descubra ainda como se beneficiar delas. "Alguns desses sentimentos, como a raiva e a sede de vingança, são defesas psíquicas primitivas, manifestadas já pelos bebês e por crianças pequenas", diz o psicanalista Fábio Belo, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. "Nós, adultos, somos capazes de amadurecê-las e elaborá-las."

1. INVEJA

Todo mundo sente, embora a tendência seja negar. "Se você acusar uma pessoa de ser invejosa, ela ficará furiosa", ressalta Gaudencio. No entanto, quando tentamos ignorar sua existência, acabamos atacando com palavras e atitudes agressivas, quase sempre sem cabimento, a pessoa que desperta a inveja. No fundo, desejamos "destruir" quem está apontando algo que acreditamos ser incapazes de conseguir também. O primeiro passo para se beneficiar dessa emoção negativa, portanto, é livrar-se de preconceitos e encará-la. "Sentir inveja de forma consciente, ou seja, assumida, pode levá-la a descobrir conteúdos secretos inimagináveis", afirma a psicanalista Sonia. O segundo passo é desviar o foco do outro e direcionar para si mesma. Até porque será preciso identificar com exatidão o alvo da cobiça. De acordo com os experts, crescer os olhos para o carrão da vizinha, a promoção da colega de trabalho, a viagem de férias à Índia da irmã ou o marido da amiga ainda apaixonado depois de anos de casamento não significa, necessariamente, que se quer dirigir um veículo igualzinho, estar no mesmo cargo, conhecer Nova Délhi ou conquistar aquele homem específico. "Na verdade, a gente inveja as capacidades ou habilidades que permitem ao outro ter mais, ser melhor ou mais amado", explica Gaudencio. Quando descobrir que dom é esse que lhe falta, se abrirá a possibilidade de desenvolvê-lo.

2. GANÂNCIA

O ser humano é insatisfeito por natureza. "Esse sentimento nos acompanha desde os primeiros momentos da nossa vida e estamos em uma busca constante de algo que nem sabemos o que é", observa Sonia. Ou seja: é natural (e desejável) ter sonhos a realizar e metas a cumprir - e renovar o cardápio a cada realização. A ambição é a força motriz interna que nos leva a alcançar o que desejamos. Já a ganância, diz a especialista, é a ambição compulsiva. Para o ganancioso, o que importa é ganhar sempre, ser melhor do que os outros, ainda que o objeto da conquista nem seja importante para a felicidade dele. É uma questão de medida. Para não errar na dose, tenha objetivos claros. Quem sabe o que quer não desperdiça energia com o que não interessa e troca, naturalmente, a ganância cega pela ambição necessária para "chegar lá". Se uma executiva sabe que seu alvo é ser indicada para a próxima vaga no escritório da empresa em Paris, mas está só no nível básico do francês, vai colocar todas as fichas no aperfeiçoamento da língua. Não ocupará seu tempo fuçando e atrapalhando a vida dos demais virtuais candidatos. De qualquer forma, a dica é não perder a chance de usar um episódio de ganância para conhecer o que, de fato, mobiliza você e batalhar por isso. "Deixar de lutar pelo que pode dar mais sentido a sua vida é tão nocivo quanto se entregar a uma busca compulsiva por resultados", afirma Sonia.

3. SOBERBA

De novo, tudo é uma questão de dosagem. "É na relação com os outros que a gente aprende sobre as próprias dificuldades e capacidades. Mas é também ao me relacionar que posso acabar me deixando à mercê do que todos esperam e pensam de mim", analisa Sonia. E preocupar-se tanto e o tempo todo com o julgamento alheio, tentando continuamente corresponder a expectativas externas, não é uma maneira saudável e esperta de viver. Isso cria ansiedade, mina a autoconfiança, até paralisa. A soberba é exatamente o oposto: ser "cheia de si", não se importar em nada com o que as pessoas pensam e dizem, se achar melhor do que todo mundo. Equivale a um sistema de blindagem psíquica, que pode ser de grande valia em certas situações. Imagine uma pessoa começando em um emprego novo, em um ambiente ultracompetitivo, que tem de provar sua competência e sua eficiência sem muita ajuda dos colegas e nenhuma orientação do chefe. Orgulhar-se (ainda que exageradamente) de seus talentos, acreditar piamente no próprio taco e até assumir uma postura meio arrogante são atitudes que ajudarão a desempenhar seu papel e mostrar a que veio. Só não vale manter-se apegada à soberba para sempre. Primeiro, porque afastará os colegas, criará inimizades e rivalidades, dificultará qualquer trabalho em equipe. Mais: "Se essa atitude orgulhosa demais se cristalizar, a pessoa nunca deixará transparecer seus limites e suas dificuldades e, provavelmente, ficará sobrecarregada, estressada e insatisfeita", defende a psicanalista.

4. RAIVA

É feio sentir raiva. Isso você já deve ter ouvido por aí, mas a verdade é que ela tem sua utilidade, segundo os especialistas. "É uma defesa, como a dor, um alerta do corpo que nos faz tomar providências. Se não a tivéssemos, morreríamos à míngua", compara a psicanalista Elsa Oliveira Dias, diretora do Centro Winnicott de São Paulo. "A raiva também é um alerta, e esse é um aspecto positivo dela: sua função é indicar que algo a está oprimindo e agredindo, para que você ative seu mecanismo de proteção." A diferença entre se beneficiar ou se prejudicar com esse sinal é a resposta que se dá a ele. De acordo com o psiquiatra Gaudencio, a agressividade é o combustível para a ação, e quem consegue usá-la dessa forma só tem a ganhar. Para ilustrar sua teoria, ele costuma recorrer à imagem de um barco que perdeu o motor e está à deriva em um rio, sendo levado pela correnteza rumo ao abismo de uma cachoeira. Há três pessoas dentro. Uma é passiva; se senta no chão conformada e se deixa levar. A outra é agressiva; assume o leme e se esforça para mudar a direção do barco. A terceira, que ele chama de malcriada, fica em pé, xinga e esbraveja, mas não age. Quem tem mais chance de solucionar o problema? O segredo, então, é não se deixar enlouquecer pelo ódio, mas aproveitar o impulso para fazer algo efetivo por você. Pode ser um plano de ação para melhorar aquele ponto que despertou sua ira. Na prática, uma mulher que ficou furiosa porque foi chamada de gordinha durante uma discussão deve se valer do alerta da raiva para avaliar se aquilo realmente a incomoda e em que medida - conforme a resposta, a dica é se empenhar em perder o excesso e voltar a se sentir bonita e saudável. Mas às vezes a melhor atitude a tomar é apenas conversar com quem pisou no seu calo. "Quando não manifesto reação ao que me machuca ou ofende, não ofereço ao outro referências do que o ato dele me causa", diz Sonia.

5. SEDE DE VINGANÇA

Como já foi dito, apenas ficar ruminando o ódio, sem partir para a ação, não tem utilidade nenhuma. Pode resultar, por exemplo, em ressentimento. O verbo ressentir significa "tornar a sentir" - e viver novamente o que já não foi bom antes é, obviamente, prejudicial. "O ressentimento mina, aos poucos, belas amizades e relacionamentos de longa data", alerta a psicanalista Sonia. "No casamento, se uma das pessoas revive o passado toda hora e está sempre cobrando do parceiro coisas que não podem mais ser mudadas, a relação fica paralisada e se desgasta." Se elevada à última potência, a raiva também pode virar sede de vingança, uma obsessão que, por si só, não traz benefícios. "Entrar nesse movimento é passar a dedicar a vida ao outro - e justamente àquele que lhe fez mal", analisa Elsa. Portanto, se seu desejo de fazer justiça é intenso demais para simplesmente deixá-lo para lá, a saída é buscar uma forma positiva de revidar. Um bom conselho é redirecionar o alvo para si mesma. Exemplo: na base da trapaça e da bajulação ao chefe, uma colega conseguiu uma promoção que tinha tudo para ser sua. Muita gente ficou furiosa; você, mais ainda. Qual vingança pode ser mais eficaz do que pesquisar táticas para incrementar a qualidade do seu trabalho (talvez até cursar uma especialização) e se dedicar mais do que nunca a suas tarefas, não deixando dúvidas de que é a melhor candidata a subir na próxima chance que surgir na empresa? Esse tipo de atitude, sim, irá restaurar sua autoconfiança e autoestima feridas.

6. EGOÍSMO

"Em geral, quem chama a gente de egoísta é outro egoísta, que está infeliz porque não estamos dando atenção a ele", ressalta o psicanalista Luiz Alberto Py, autor de Saber Amar (Rocco) e Mistérios da Alma (Best Seller), entre outros livros. É o instinto de sobrevivência que manda cada um de nós cuidar de si em primeiro lugar. A exceção são os filhos. "O problema é que o egoísmo passou a ser malvisto pela sociedade, culturalmente recriminado", completa Py. O psicanalista lembra que, não por acaso, nos aviões é dito expressamente que, se houver despressurização e as máscaras de oxigênio caírem, você deve colocar primeiro em si mesma para depois ajudar sua criança ou qualquer pessoa ao lado. "Se não fosse o egoísmo nesse caso, morreriam os dois", diz ele. Ou seja, conforme a situação, uma dose de egocentrismo é não apenas saudável como necessária. E nisso vários especialistas concordam. Em outras ocasiões, esse sentimento não é vital, mas bem-vindo. A mãe que, de vez em quando, deixa de desfrutar um tempinho livre com o filho para ir à academia ou ao cabeleireiro não pode ser recriminada por se cuidar. Muito menos deve ser censurada aquela que, decidida a ascender na carreira, vira e mexe alonga o expediente em sacrifício do jantar com a família. Mas o sinal vermelho acende para quem exagera e só consegue olhar para o próprio umbigo. "Ignorar a existência do outro, acreditando que ninguém mais interessa, é uma defesa, uma forma de negar a inerente dependência que todos nós temos", avisa Gaudencio. "Quem se mantém nessa posição deixa de aprender, pois é na troca que crescemos." Para Sonia, por trás de um ego inflado estão escondidas fragilidades que devem ser tratadas. "Vale o mesmo para quem é altruísta demais e se ocupa o tempo todo dos outros, abandonando seus desejos, interesses e suas necessidades." O equilíbrio ajuda a desfrutar o melhor dos dois mundos.

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Durma... e descubra quem você é

Você sabia que a posição na qual dormimos revela traços da nossa personalidade? Confira!

  Segundo uma pesquisa feita por Chris Idzikowski, diretor do Serviço de Aconselhamento e Avalição do Sono, no Reino Unido, a posição na qual dormimos revela traços da nossa personalidade. Veja as mais comuns, identifique a sua e confira se as características descritas têm a ver com você

Feto (Dorme encolhida, como um bebê)

Quem dorme nessa posição é sensível e tímida. Esse seu lado reservado pode fazer com que pareça um pouco dura, mas isso é só aparência, porque você tem muita sensibilidade.

Paraquedista (Dorme de barriga pra baixo)

Você está sempre rodeada de amigos, fala o que pensa, parece de bem com a vida, mas no fundo pode ser frágil e um pouco nervosa. Costuma reagir ao ser criticada.

Poste (Dorme de lado, com os dois braços do mesmo lado)

Confia rapidamente em todos. O problema é que, às vezes, se dá mal com a sua ingenuidade e por acreditar nas pessoas erradas.

Estrela-do-mar (Dorme de costas e com os braços abertos ao redor do travesseiro)

Faz amizades facilmente porque está sempre disposta a ajudar e a ouvir. Ser o centro das atenções não é com você, que prefere ficar nos bastidores.

Pega-pega (Dorme deitado de lado com os joelhos semiflexionados)
Você demora a tomar decisões, é rígida e desconfiada. O ponto positivo é que, com isso, você se protege de ciladas, seja no trabalho, seja nos relacionamentos.

Bela adormecida (Dorme suavemente, como uma princesa)

Você é criteriosa com suas escolhas e só se contenta com o que é bom. Reservada, prefere o silêncio a qualquer agitação.

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4 passos contra o estresse

Gritar no banheiro ou socar a almofada é coisa do passado. Descubra dicas mais eficientes e relaxe agora

  1. Tempere com sementes de Coentro:
Elas facilitam o fluxo do sangue,baixando a pressão arterial,que sempre aumenta quandoestamos mais nervosas.

Como funciona? Vindas da mesma planta da erva usada como tempero, as sementinhas de coentro dilatam as paredes dos

vasos sanguíneos.

2. Extravase nos momentos difíceis

Pesquisas comprovam que permitir-sepequenas explosões de raivaé uma das melhores formasde relaxar. Mas não desconteem ninguém inocente!

Como funciona? Quando a gente faz isso, em vez de acumular frustrações, sente que tem mais controle sobre os contratempos da vida e fica menos nervosa.

3. Coloque mais ketchup no prato

Quatrocolheres (sopa) bastampara manter o estresse sobcontrole. Mas não vale comersanduíche todos os dias, hein?

Como funciona? Ketchup é rico em vitamina C que, além de turbinar a imunidade e encurtar a duração de infecções, reduz a produção de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.

Bônus:  O alimento também baixa o colesterol e diminui os riscos de mal de Alzheimer e problemas no coração.E o licopeno, pigmentoresponsável por sua coravermelhada, aindaprevine o câncer de pele.

4. Aproveite a primavera para tomar sol

Ficar pelo menos 20 minutos aoar livre diariamente ajudaa reduzir pela metade ascrises de ansiedade e irritaçãoprovocadas pela tensãopré-menstrual (TPM).

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Encontre a saída para os seus problemas

Acredite: a solução para qualquer problema está em você. A ciência garante que cultivar a serenidade no meio do turbilhão nos desperta para resoluções rápidas e positivas

 Já imaginou se todos os seus problemas pudessem ser resolvidos fácil assim? Depois de refletir muito sobre algo que a incomoda, você sai para espairecer numa caminhada e, entre um passo e outro... surpresa!, vem a resposta. Pois, acredite, podemos solucionar qualquer questão dessa forma, garante a ciência.

Pesquisas da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) apontam que quando estamos relaxados ou focados em nosso mundo interior o cérebro entra no chamado modo-padrão. Esse estado nos leva ao autoconhecimento, aos julgamentos morais, ao desenvolvimento do raciocínio e à construção de sentido daquilo que nos cerca: noções indispensáveis para uma decisão acertada. No livro The Breakout Principle (O Princípio da Ruptura, em tradução livre), ainda sem versão em português, o cardiologista americano Herbert Benson, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard e fundador do Instituto de Medicina Mente Corpo (EUA), afirma que se desviar da questão ajuda o cérebro a se reprogramar e, em seguida, funcionar num grau mais elevado e criativo. Para isso, Benson desenvolveu um método que utiliza o controle do stress como ferramenta. São três etapas: aproveitar o stress produtivo, fugir da tensão e, finalmente, ter um insight criativo. O melhor de tudo isso é que qualquer pessoa pode exercitar esse potencial para curar todas as áreas de sua vida. Veja como conseguir...

1. Mergulhe no seu problema


Sem esforço, não há resultado. Então, para que o drama possa ser vencido você precisa, antes de mais nada, demonstrar empenho. Por exemplo: quem trabalha com criatividade deve confrontar com afinco a temida página em branco, ou atletas que querem se superar precisam praticar a modalidade à exaustão. O empurrão inicial é dado pelo que os especialistas chamam de stress produtivo. Em níveis moderados, a tensão nos tira de uma postura apática e prepara para enfrentarmos melhor as situações adversas. Nesse momento, o cérebro entra numa atividade frenética e tem seu campo de atenção ativado; as pupilas dilatam para que fiquemos atentos ao que nos cerca; e os batimentos cardíacos aceleram, mandando mais sangue aos músculos para que eles estejam prontos para uma reação rápida.

2. Reconheça o momento de parar

Vivenciar uma experiência extenuante de forma prolongada muda o contexto positivo do stress. Você já deve ter sentido isso na pele: como a situação não se resolve, o nervosismo aumenta até ficar praticamente insustentável! Ao mesmo tempo, a performance despenca, pois nos tornamos desatentos e ansiosos. "Em excesso, o stress aumenta a produção de radicais livres, que atingem áreas cerebrais ligadas ao controle emocional e às funções de aprendizagem e memória, comprometendo o desempenho", diz o psicólogo Leonardo Mascaro, fundador do centro de treinamento para o cérebro Brain Tech (SP). Alguns sinais de que você chegou a esse estágio: ideias repetitivas, medo, raiva, vontade de chorar, tédio, dores de cabeça e nas costas e insônia. Nesse ponto, é preciso fazer uma pausa para desencadear a fuga.

3. Puxe o gatilho do insight criativo

Mude o foco para uma atividade que não tenha nenhuma relação com a questão, como caminhar com o cachorro, tomar um banho, ler um livro, meditar... De acordo com estudos de Herbert Benson, atividades relaxantes e prazerosas promovem uma espécie de sincronização entre os dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que responde pela parte lógica, e o direito, que é mais intuitivo e interpretativo. A ciência sugere que um dos responsáveis pela ação seja o óxido nítrico, que ajuda a brecar o stress e promove a sensação de bem-estar. "Esse neurotransmissor causa vasodilatação, favorecendo oxigenação das estruturas cerebrais. Assim, elas tendem a desempenhar suas funções com mais qualidade", afirma Leonardo Mascaro. Com o cérebro funcionando de forma mais harmoniosa, o caminho se abre para que as respostas cheguem mais facilmente e resolvam o problema. Outras habilidades que a serenidade traz à tona ajudam nesse processo. "Quem se preocupa demais com a parte geralmente se esquece de analisar o todo, que pode trazer informações preciosas para a solução. Fugir do problema nos devolve essa capacidade de avaliação", aponta o psicólogo José Roberto Leite (SP). De acordo com o neurocientista Gilberto Xavier, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, ao desviar o foco, o cérebro desativa o mecanismo que dificulta o acesso à solução. O relaxamento age na desinibição das lembranças e estimula o surgimento das respostas. "Em mais de 90% dos casos, a solução para o problema está dentro do nosso próprio repertório de conhecimento. É preciso apenas resgatar as experiências anteriores, usar a criatividade para fazer novas associações e reaplicá-las no contexto atual. E a tranquilidade facilita esse movimento", diz o neurocientista.

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Lembranças da infância nos ajudam a descobrir quem de fato somos

Quer ter uma vida mais feliz? Entre no túnel do tempo e faça uma viagem para dentro de si mesma

Os registros que ficam dos nossos primeiros anos de vida influenciam a pessoa que nos tornamos e são essenciais para desvendar nosso verdadeiro eu e para cultivar relações mais saudáveis, de acordo com o psicólogo americano Kevin Leman, autor do livro O Que as Lembranças de Infância Revelam Sobre Você (Ed. Mundo Cristão). Essas memórias "permitem enxergar por trás de todas as fachadas e defesas, chegando ao fundo daquilo que a pessoa realmente é e não quem ela está tentando ser", acredita o autor, especialista em assuntos relacionados à educação e à família. "E embora não possa mudar seu passado, você pode alterar a forma de entendê-lo e seguir em frente sob a luz dessa nova compreensão", assegura.

Por que essa recordação?

Para que um acontecimento fique registrado na nossa memória de longo prazo, ele precisa ter mexido com nossas emoções. Mas isso não significa lembrar-se apenas de momentos em que experimentamos felicidade, tristeza ou medo intensos. A maioria das lembranças costuma ser bem trivial. Daí a importância, conforme Leman, de prestar atenção aos detalhes do que registramos, pois alguma coisa naquela situação nos tocou fundo - e é por isso que ela oferece um instantâneo da nossa essência. A compreensão das lembranças da infância, de acordo com o psicólogo, não apenas explicará suas ações e reações no presente, como ajudará a direcionar comportamentos futuros. "Isso vai permitir avaliar, por exemplo, as marcas que seus filhos estarão carregando para a vida adulta, e fará com que você não desconte seus traumas neles", diz Leman. Não se trata, portanto, de remoer o passado, mas de aprender a se relacionar com ele de maneira saudável, tornando-se uma pessoa mais serena e madura.

Puxando pela memória

O acesso às lembranças, porém, às vezes não é muito fácil. Há quem as deixe no inconsciente. Uma maneira de buscar esse conteúdo é a expressão artística, sugere a psiquiatra Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Escrever poesia, manter um diário ou pintar um quadro, por exemplo, são jeitos de trazer esse conteúdo para fora e transformá-lo de maneira positiva", ensina ela. Em caso de traumas profundos, quando a pessoa não consegue lidar com as emoções que eles provocam, o caminho para rever as memórias e fazer as pazes com o passado pode ser o acompanhamento psicológico. É o caso de crianças submetidas a stress, privação de carinho e conflitos emocionais, para quem "fica difícil até relembrar a infância e enxergar a realidade", comenta a psiquiatra. Também é preciso tomar cuidado com as armadilhas da memória, alerta Ivete: "Quando crianças, misturamos fantasia e realidade". Uma dica para saber se a lembrança é verdadeira é confirmar com parentes e amigos. E não estranhe: cada um terá uma interpretação leve ou radicalmente diferente do mesmo fato. "Tudo está ligado à lógica particular de cada pessoa", explica Leman. Ao descobri-la, você então pode alterá-la a seu favor. Exemplo: sua lógica é a da mártir, então diga não a próxima vez que for chamada para livrar a cara de um amigo. É um pequeno passo - mas é a soma deles que promove uma correção de rumo capaz de gerar grandes mudanças na sua vida.

X da questão

As memórias dos seus primeiros anos de vida são a chave para encontrar seu lugar no mundo e para localizar, de forma precisa, seus pontos fortes. Assim é possível seguir adiante com mais confiança.

Lembrança preciosa

Para começar a compreender seu passado, use estes quatro passos ensinados por Kevin Leman:

· Descreva sua recordação usando de duas a quatro frases

· Responda: que sentimentos você tem em relação a ela?

· Identifique a parte mais vívida do seu registro

· Tente estabelecer quantos anos você tinha

· Escreva o que acredita que essa memória revela sobre você

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