domingo, 15 de janeiro de 2012

Parto cesáreo- ATENÇÃO! ESTA POSTAGEM EXIBE CENAS FORTES!

A cesariana é um procedimento cirúrgico que envolve um corte no abdômen para a retirada do bebê. O corte transversal de 10 a 15 cm é feito dois dedos acima da região dos pelos púbicos. Corte este, que abrange sete camadas até chegar ao útero. O bebê é retirado pelo médico suavemente. Posteriormente a placenta é removida e o corte é fechado com pontos.

A cesariana por ser um procedimento cirúrgico é antecedida de anestesia peridural, nessa o anestésico é injetado por fora da espinha, ou intradural, o anestésico é injetado dentro da espinha.

A cesariana geralmente ocorre após a 37a semana de gestação. Dura cerca de 1 hora. Após esse tempo a paciente permanece em observação por 1 hora antes de ir para o quarto. A alimentação é iniciada após 6 horas.

É um tipo de parto que proporciona à mulher, escolher o dia do nascimento, fazer laqueadura na mesma cirurgia, pode ser realizado no mesmo dia da internação, durante o trabalho de parto e, além disso, não sentir as dores características desse.

Embora ofereça vantagens, é um parto que requer maiores cuidados com assepsia e oferece maiores complicações, como risco de infecção materna e de o bebê apresentar problemas respiratórios, já que se trata de uma cirurgia de grande porte.

A alta hospitalar ocorre 72 horas após a cesariana.

A recuperação é bem mais demorada do que em outros tipos de parto. A mãe pode sentir dores ao rir, chorar e ficar de pé.

Para um rápido restabelecimento da mulher, os exercícios pré e pós-natal orientados são essenciais.


O número de cesáreas continua aumentando no Brasil. Resultados do estudo Saúde Brasil 2009, divulgado nesta terça (14) pelo Ministério da Saúde, mostrou que o índice de parto cirúrgico passou de 38% dos partos, em 2000, para 47%, em 2007. Alguns casos, de fato, o mais seguro para a mãe e o bebê é o parto cirúrgico. Mas muitas vezes ele é agendado sem necessidade, o que coloca mãe e filho em risco. Outro dado da pesquisa revelou que os bebês nascidos dessa forma têm mais baixo peso do que os de parto normal, o que sugere que as cesarianas não estão sendo realizadas no momento certo. E você? Sabe em quais situações a cesárea é realmente a melhor opção? Abaixo, confira uma ficha completa para entender melhor tudo sobre o assunto: 


Como e onde é feito 
Sempre no hospital (e que tenha uma maternidade separada) ou em uma maternidade e com anestesia, que pode ser a ráqui ou a peridural. A anestesia geral só acontece em casos excepcionais. É necessária uma equipe multidisciplinar, com cirurgião obstetra, auxiliar do cirurgião, anestesista, neonatologista, enfermeiras e auxiliares. Além disso, é preciso que o hospital ou maternidade tenha equipamentos para suporte à vida em situações críticas, como respirador, medicamentos, UTI neonatal e adulto e banco de sangue. É feito um corte com cerca de 8 a 10 cm no sentido transversal, na parte baixa do ventre, bem na borda dos pêlos pubianos. 


Quando é necessário 
• Quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a saída do bebê – a chamada placenta prévia. A cirurgia é agendada antes de o trabalho de parto ter início, para não haver risco de sangramento. O diagnóstico só acontece a partir da 30ª semana. 
• Quando há descolamento prematuro da placenta. 
• Quando a mãe tem aids. Se a carga viral for alta ou desconhecida, a cesárea deve ser agendada. Se a carga viral for indetectável, pode ser parto normal. 
• Se a mãe tem herpes genital, com uma lesão ativa até 1 mês antes do parto. Quem tem a doença pode prevenir as lesões tomando medicamentos. 
• Em alguns casos raros de doenças cardíacas. 
• Se o bebê está atravessado. Antes, o médico pode tentar ajudá-lo a ficar na posição correta. 
• Quando o cordão penetra no canal de parto antes da cabeça do bebê. Também só será possível perceber isso depois de o trabalho de parto ter começado. 
• Quando o bebê apresenta uma redução drástica no fluxo de oxigênio ou nos batimentos cardíacos. Isso acontece apenas em torno de 1% dos casos. 
• Se a abertura do colo da mãe é pequena para o bebê, algo que ocorre em menos de 5% dos partos.


Casos que devem ser estudados com o médico
• Se o bebê estiver sentado e a mulher já tiver tido parto normal antes. 
• Quando foram feitas duas ou mais cesáreas anteriores. 
• Se a mulher tem defeitos na bacia, algo que provavelmente ela já descobriu antes de engravidar, por meio de um simples exame de toque. 
• Se a criança está frágil demais, ou seja, se há retardo do crescimento. 
• Se o parto pára de progredir. Nesse caso, há recursos para estimular a continuidade, como o hormônio ocitocina. 
• Se há alteração na circulação do sangue entre mãe e bebê, medida pelo exame de dopplerfluxometria. 
• Pressão alta na gravidez (acima de 13 x 9). Em muitos casos, o ideal é acelerar o parto com o uso de ocitocina. 
• Quando a mãe tem pré-eclâmpsia, doença típica da gravidez que eleva a pressão arterial, o parto também deve acontecer rápido. Mas é possível prevenir a doença com um bom pré-natal, dieta balanceada e aspirina para quem tem risco. 


Quando a cesárea não é necessária 
• Cordão enrolado no pescoço do bebê (não importa quantas voltas), desde que o bebê esteja bem. 
• Falta de dilatação. Pode ocorrer por um distúrbio raro no colo do útero (menos de 1% das mulheres o têm), mas, na maioria das vezes, se não dilatou é porque não chegou a hora mesmo. 
• Se passou da semana número 40 da gravidez. É normal esperar até 42 semanas, monitorando o bebê. 
• Se a mulher tem mais de 35 anos. 
• Se a mulher teve uma cesárea anterior. 
• Se o trabalho de parto está demorado. A mulher pode passar vários dias sentindo algumas contrações, sem ter entrado em trabalho de parto. Os médicos só consideram trabalho de parto quando há mais de 3 cm de dilatação e contrações regulares. Aí, então, o processo pode levar entre 8 e 18 horas. 
• Bacia estreita (esses casos são raríssimos e, em geral, a mulher já descobriu a alteração antes). 
• Bebê grande demais (um bebê precisa ter mais de 4,5 quilos para ser considerado grande. É bem raro). 
• Se a mulher tem verrugas genitais, mioma ou HPV (a não ser que obstruam a passagem do bebê).

0 comentários:

Postar um comentário