Saiba mais sobre o período fértil, TPM, pílula do dia seguinte, cólicas, gravidez e mais!
1. Dia da fertilidade
A ocasião mais provável para uma mulher engravidar é o chamado dia fértil, ou seja, quando ocorre a ovulação – justamente duas semanas antes da próxima menstruação.
''A margem de segurança é de três dias para mais e para menos'', observa o ginecologista Arthur Campos da Paz.
Se você tem ciclo regular de 28 dias, sua ovulação deve ocorrer no 140 dia do ciclo. Sendo assim, o período fértil vai do 110 ao 170.
Fique atenta à secreção vaginal, que denuncia o período de risco para engravidar – ela fica abundante e mais aquosa, parecida com uma clara de ovo.
2. Cólicas anormais
As características dores no período menstrual podem esconder outros problemas. As cólicas normais devem sumir com uso de antiespasmódico e/ou antiinflamatório. Se não desaparecerem, vale procurar o médico para apurar possíveis doenças como mioma, endometriose ou, ainda, a presença de útero retrovertido congênito (voltado para trás).
3. Menstruação irregular
Situações que influenciam: estresse, problemas emocionais, viagens, mudanças de ambiente e de hábitos provocam alterações no intervalo menstrual, já que este está diretamente ligado ao hipotálamo - exatamente a região cerebral que sofre influências do meio externo.
4. Para não menstruar
Mulheres que não querem menstruar podem adotar o uso contínuo de pílulas anticoncepcionais. ''Eu aconselho, entretanto, métodos mais modernos para alcançar este objetivo'', frisa o ginecologista Arthur Campos da Paz. ''Não faz mal tomar as pílulas direto, desde que a paciente se sinta bem adotando o remédio'', afirma. Os métodos a que ele se refere - e que liberam menos hormônio no organismo - são implantes intradérmicos, DIU etc.
5. Pílula do dia seguinte
Não se protegeu durante a transa e resolveu recorrer à pílula do dia seguinte? Lembrese de que ela deve ser usada apenas em emergências. ''Adotá-la com freqüência pode levar à irregularidade do ciclo menstrual'', explica o médico Arthur Campos da Paz. A administração correta inclui 1 comprimido em no máximo 12 horas após a relação sexual desprotegida, e outro 24 horas depois do primeiro.
6. Sangramentos durante a gravidez
Durante a gravidez não é normal haver sangramentos. Caso aconteçam, devem ser investigados logo. ''Quando ocorrem até a 12a semana de gestação, são considerados ameaça de aborto. Se forem mais tarde, podem ser decorrência de outros problemas, como uma implantação baixa da placenta'', explica o ginecologista Arthur Paz. Em ambos os casos, procure um obstetra.
7. Cessar da menstruação ao amamentar
Ficar sem menstruar durante a amamentação não é um bichode- sete-cabeças. É que, neste período, mantém-se elevado o nível do hormônio prolactina, o que faz baixar a quantidade de outros dois: o FSH e o LH. Eles são os estimuladores do ovário. ''Com essa mudança, não ocorre o desenvolvimento do endométrio e, por conseqüência, a menstruação'', resume Paz.
8. Período fértil ao fim da menstruação
Entre as mulheres que têm ciclo regular, é difícil – mas não impossível – engravidar logo após o fim da menstruação. Já aquelas com ciclos mais curtos têm de ficar atentas, pois as chances aumentam.
9. O cessar do ciclo
Distúrbios hormonais podem explicar a suspensão das regras. Nesse grupo, entram problemas como ovários policísticos ou o uso de medicamentos como os psicotrópicos. ''A menstruação pode falhar também após uma curetagem pós-aborto, o que vai provocar seqüelas na cavidade do útero'', adverte o ginecologista Arthur Campos da Paz. Mas só um especialista pode apontar a causa correta e o tratamento adequado. Por isso, procure um ginecologista.
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